Após Miguel Díaz-Canel Bermúdez ter defendido o programa de médicos cubanos no Brasil e acusado Jair Bolsonaro de servidão aos interesses dos Estados Unidos, o presidente brasileiro respondeu, também pelo Twitter: 'O ditador cubano recebia R$ 1 bilhão por ano do Brasil. Agora esses recursos serão utilizados para nossa saúde', afirmou.
Durante discurso de lançamento, Bolsonaro atacou governos petistas e o acordo com Cuba. "Se cubanos fossem tão bons assim, teriam salvo Hugo Chávez", afirmou o presidente ao citar a morte do presidente venezuelano em 2013, aos 58 anos vítima de câncer.
Miguel Díaz-Canel Bermúdez: 'O presidente Bolsonaro mente mais uma vez. É vergonhosa sua servidão aos Estados Unidos. Suas calúnias vulgares contra Cuba e o programa Mais Médicos jamais poderão enganar ao povo irmão brasileiro, que bem sabe da nobreza e da humanidade da cooperação médica cubana'.
O novo programa terá novo critério para distribuição de vagas entre os municípios e novas regras para seleção de profissionais. O valor pago aos médicos deve variar de R$ 12 mil a R$ 31 mil, conforme a etapa de atuação, local e progressão na carreira a cada três anos.
Em novembro do ano passado, o governo de Cuba comunicou que sairia do Mais Médicos devido a declarações “ameaçadoras e depreciativas” do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
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