Apesar das recentes decisões validadas pelo Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, o juiz Sergio Moro, titular dos processos da Lava Jato, sabe que o retrospecto de grandes operações contra os crimes de colarinho-branco no Brasil não é nada positivo. Chacal, Satiagraha, Kaspar, Suíça, Boi Barrica e Castelo de Areia, para citar algumas, foram investigações aniquiladas nas Cortes superiores. Em muitos casos, houve até uma inversão dos papéis: investigadores acabaram investigados, enquanto réus se tornaram algozes.
A falta de sucesso na tentativa de melar a Lava Jato até o momento não significa ausência de empenho dos acusados e das caras bancas criminalistas que os defendem. A força-tarefa apreendeu em posse do presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Leo Pinheiro, em novembro de 2014, um manuscrito que expõe as táticas de defesa dos empreiteiros. No papel, estão nomes atrelados a instituições públicas. A sigla “STJ” está relacionada a “C.Asfor” e “liminar de competência – turma”. “TCU” é seguida por “Aroldo”. O nome “Sig (interlocutor)” vai à frente de “STF”. Por fim, “CADE” vem antes de “Vinicius”.
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